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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Amor x Paixão

Hoje eu terminei de ler uma das edições do livro "Bianca, as melhores histórias de amor", nº 57. Publicada pela editora Abril, este livro é antigo e era vendido por 100 cruzeiros (não faço a mínima ideia de quanto valeria isso em reais, mas você pode comprar um exemplar pela internet, usado, é claro, por R$7,00). Margaret Way escreveu a história "Festa de noivado". Os sete capítulos, divididos entre 128 páginas, contam a história de Ana, que amava Blair. O rapaz resolveu casar-se com Julie apenas pelo dinheiro dela. Na festa de noivado deles, Ana estava presente, afinal, a família de Blair, praticamente, era sua família, pois, cresceram juntos. A mãe de Ana morreu quando ela tinha 12 anos e o pai nunca se preocupou com ela. Os pais de Blair preencheram o vazio do coração de Ana. Agora, na festa, a coitada se contorcia de tristeza. O que a deixava mais irritada era o comportamento de Blair, que prometeu amá-la mesmo casando-se com outra. Foi nesta noite que Ana conheceu Marsh, o primo da noiva.

A história se desenrola. Ana e Marsh só se dão "patadas" e o moço convenceu-se de que a faria esquecer da existência de Blair. Rico, alto, simpático e bonito, Marsh conseguiu conquistar Ana aos poucos. A história conta que fizeram uma viagem, cuidaram de dois filhos de um casal de amigos de Marsh, que precisavam de novos ares, já que tinham acabado de perder um bebê, tem a garota rica e metida que era apaixonada pelo rapaz, e outras diversas situações.

Amor?

O interessante é que, no final da história, Ana se apaixona por Marsh e esquece Blair de vez. Ela diz que, na verdade, nunca o amou, apenas se assegurava numa paixão que pensou ser amor. Ao revelar seus sentimentos por Marsh, que os correspondia, Ana confessou que o amava e amaria até morrer.

Meio forte, não? Ana e Marsh se conheceram há poucas semanas e ela já diz que o amará até a morte? Mas ela não dizia amar o outro? Enfim. A história mostra que amor, nem sempre é amor. O amor é totalmente diferente da paixão. Essa sim vem e vai, nasce e morre, com toda a facilidade do mundo. É egoísta, quer as coisas somente para si.

De acordo com a Bíblia Sagrada, o livro de I Coríntios 13, dos capítulos quatro ao sete, traz uma descrição clara do que é o amor:

"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta"

Que descrição forte! Este sim, é o verdadeiro amor. Não é como a paixão, que acende uma faísca, um fogo, um sentimento passageiro que agora existe e em cinco minutos pode ter morrido. O amor é algo complexo, forte e permanece firme. Já a paixão, aparece cheia de intensidade e gradualmente deixa de existir. Quando a paixão se transforma em amor, aí sim, temos algo mais concreto, sublime.

Um comentário:

  1. Nossa! Esse livro é velho! Minha mãe lia isso! O pior eh q as histórias são quase as mesmas de hoje....

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